quinta-feira, 29 de setembro de 2011

       Realismo Naturalismo- Segunda Metade do século XIX

           Na segunda metade do século XIX, a concepção espiritualista de mundo, que tinha caracterizado o período romântico, vai cedendo lugar a uma concepção científica e materialista. Tal visão de mundo decorre do enorme valor que se atribuiu à ciência, vista na época como o único instrumento seguro para explicar a realidade e também gerar riquezas. O espírito científico era considerado como critério supremo na compreensão e análise da realidade. A ciência vai determinar as novas maneiras de pensar e viver.
Para ter uma idéia da atmosfera dominante, atente para as palavras do filósofo francês Taine: "Pouco importa que os fatos sejam físicos ou morais; eles sempre têm as suas causas. Tanto causas para a ambição, a coragem, a veracidade, como para a digestão, o movimento muscular e o calor animal. O vício e a virtude são produtos químicos como o açúcar e o vitríolo ".
           Em 1859 Darwin publica A origem das espécies. Nessa obra, a evolução das espécies é considerada como resultado do mecanismo de seleção natural. A idéia básica de tal mecanismo é a de que o meio ambiente condiciona todos os seres, deixando sobreviver os mais fortes e eliminando os mais fracos. A natureza de todos os seres, o homem inclusive, seria determinada por circunstâncias externas. O meio ambiente passa a ter enorme importância, pois condiciona matéria e espírito. Essa concepção biológica de vida, chamada darwinismo, seria responsável por grandes mudanças no campo científico, repercutindo na economia, na filosofia e na política.
       O positivismo, corrente filosófica baseada no método das ciências naturais, traduziu essa visão de mundo, pois concentrava-se nos fatos, rejeitando qualquer explicação metafísica para a atuação do homem no mundo, além de propagar a idéia de que somente o progresso material já seria suficiente para neutralizar os desequilíbrios sociais.
Segundo os positivistas, todos os fenômenos podem ser explicados pela ciência, o que os reduz, portanto, ao aspecto simplesmente material.
         A psicologia também apresenta mudanças, subordinando os fenômenos psíquicos aos fisiológicos, estes sim considerados de grande importância, por serem observáveis e analisáveis.
No plano econômico, nota-se acentuado interesse pelo liberalismo da época anterior.
Politicamente, defendem-se idéias republicanas e socialistas. É bom lembrar que o Manifesto do Partido Comunista, data de 1848.
        Em resumo: a ciência, que tinha conseguido revelar as leis naturais, extremamente objetivas, suplanta o idealismo do período romântico, formulando uma concepção predominantemente materialista da vida.
No Brasil assinalam-se fatos importantes nesse período:
· a abolição do tráfico de negros coloca em disponibilidade grandes capitais, que passam a ser empregados em atividades urbanas, levando as cidades ao crescimento
· a lavoura cafeeira prospera, possibilitando a expansão de novas áreas de povoamento, assim como o aquecimento das atividades produtora e consumidora;
· surge o telégrafo; inaugura-se, em 1874, o cabo telegráfico submarino entre o Brasil e Europa;
· aparecem os primeiros jornais publicados regularmente
      A burguesia volta-se para a ciência, enxergando nela respostas e soluções para os problemas do momento histórico que o país vivia. O pensamento europeu, principalmente o positivista, encontra, por isso, grande ressonância entre nós. Por volta de 1870, a Faculdade de Direito de Recife está em plena atividade. A partir dela formam-se grupos que consideram a atividade científica como base para um renovação do pensamento, utilizando revistas e jornais como veículo de divulgação de suas idéias.







                Claude Bernard



    Claude Bernard foi um fisiologista francês, um dos mais importantes de todos os tempos, e é considerado o "pai" da moderna fisiologia experimental.
      Os primeiros trabalhos mais importantes de Claude Bernard foram a fisiologia da digestão, particularmente sobre o papel do pâncreas exócrino, do suco gástrico e dos intestinos. O estudo do metabolismo também foi um dos seus principais campos de pesquisa, tendo Bernard contribuído poderosamente para a compreensão do mecanismo da glicogênese no fígado. Bernard também recebeu crédito por mais duas importantes realizações científicas: a descoberta do fenômeno de vasodilatação e vasoconstrição e seu controle pelos nervos vasomotores, e o estudo do efeito do curare no sistema neuromuscular. Além dessas, Bernard também fez outras contribuições importantes para as neurociências, tais como o estudo de nervos sensoriais, da corda timpânica e do líquido cefalorraquidiano. Dez anos após graduar-se em medicina, ele obteve de forma brilhante o título de doutor em ciências, com seus estudos sobre a fisiologia do fígado.
 Claude Bernard foi o responsável por uma descoberta revolucionária quanto        ao entendimento dos princípios fundamentais da vida orgânica, o qual continua válido até hoje. É o conceito de homeostase, ou da estabilidade controlada do ambiente interno, composto pelas células e tecidos.

      Características Gerais do Positivismo

     Ao idealismo da primeira metade do século XIX se segue o positivismo, que ocupa, mais ou menos, a segunda metade do mesmo século, espalhado em todo o mundo civilizado. O positivismo representa uma reação contra o apriorismo, o formalismo, o idealismo, exigindo maior respeito para a experiência e os dados positivos. Entretanto, o positivismo fica no mesmo âmbito imanentista do idealismo e do pensamento moderno em geral, defendendo, mais ou menos, o absoluto do fenômeno.
     Além de ser uma reação contra o idealismo, o positivismo é ainda devido ao grande progresso das ciências naturais, particularmente das biológicas e fisiológicas, do século XIX. Tenta-se aplicar os princípios e os métodos daquelas ciências à filosofia, como resolvedora do problema do mundo e da vida, com a esperança de conseguir os mesmos fecundos resultados. Enfim, o positivismo teve impulso, graças ao desenvolvimento dos problemas econômico-sociais, que dominaram o mesmo século XIX. Sendo grandemente valorizada a atividade econômica, produtora de bens materiais, é natural se procure uma base filosófica positiva, naturalista, materialista, para as ideologias econômico-sociais.

     Gnosiologicamente, o positivismo admite, como fonte única de conhecimento e critério de verdade, a experiência, os fatos positivos, os dados sensíveis. Nenhuma metafísica, portanto, como interpretação, justificação transcendente ou imanente, da experiência. A filosofia é reduzida à metodologia e à sistematização das ciências. A lei única e suprema, que domina o mundo concebido positivisticamente, é a evolução necessária de uma indefectível energia naturalista, como resulta das ciências naturais.





Estudante da Politécnica aos 16 anos, Comte é nomeado em 1832, explicador de análise e de mecânica nessa mesma escola e, depois, em 1837, examinador de vestibular. Ver-se-á retirado desta última função em 1844 e de seu posto de explicador em 1851. Apesar de seus reiterados pedidos, não obterá o desejado cargo de professor da Politécnica, nem mesmo a cátedra de história geral das ciências positivas no Collège de France, que quisera criar em benefício próprio. A obra de Comte, guarda estreitas relações com os acontecimentos de sua vida. Dois encontros capitais presidem as duas grandes etapas desta obra. Em 1817, ele conhece H. de Saint-Simon: O Organizador, o Sistema Industrial, e concebe, a partir daí, a criação de uma ciência social e de uma política científica. Já de posse, desde 1826, das grandes linhas de seu sistema, Comte abre em sua casa, rua do Faubourg Montmartre, um Curso de filosofia positiva - rapidamente interrompido por uma depressão nervosa - (que lhe vale ser internado durante algum tempo no serviço de Esquirol). Retoma o ensino em 1829. A publicação do Curso inicia-se em 1830 e se distribui em 6 volumes até 1842. Desde 1831 Comte abrirá, numa sala da prefeitura do 3° distrito, um curso público e gratuito de astronomia elementar destinado aos "operários de Paris", curso este que ele levaria avante por sete anos consecutivos. Em 1844 publica o prefácio do curso sob o título: Discurso dobre o espírito positivo.
É em outubro de 1844 que se situa o segundo encontro capital que vai marcar uma reviravolta na filosofia de Augusto Comte. Trata-se da irmã de um de seus alunos, Clotilde de Vaux, esposa abandonada de um cobrador de impostos (que fugira para a Bélgica após algumas irregularidades financeiras). Na primavera de 1845, nosso filósofo de 47 anos declara a esta mulher de 30 seu amor fervoroso. "Eu a considero como minha única e verdadeira esposa não apenas futura, mas atual e eterna". Clotilde oferece-lhe sua amizade. É o "ano sem par" que termina com a morte de Clotilde a 6 de abril de 1846. Comte sente então sua razão vacilar, mas entrega-se corajosamente ao trabalho. Entre 1851 e 1854 aparecem os enormes volumes do Sistema de política positiva ou Tratado de sociologia que institui a religião da humanidade. O último volume sobre o Futuro humano prevê uma reformulação total da obra sob o título de Síntese Subjetiva. Desde 1847 Comte proclamou-se grande sacerdote da Religião da Humanidade. Institui o "Calendário positivista" (cujos santos são os grandes pensadores da história), forja divisas "Ordem e Progresso", "Viver para o próximo"; "O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim", funda numerosas igrejas positivistas (ainda existem algumas como exemplo no Brasil). Ele morre em 1857 após ter anunciado que "antes do ano de 1860" pregaria "o positivismo em Notre-Dame como a única religião real e completa".
Comte partiu de uma crítica científica da teologia para terminar como profeta. Compreende-se que alguns tenham contestado a unidade de sua doutrina, notadamente seu discípulo Littré, que em 1851 abandona a sociedade positivista. Littré - autor do célebre Dicionário, divulgador do positivismo nos artigos do Nacional - aceita o que ele chama a primeira filosofia de Augusto Comte e vê na segunda uma espécie de delírio político-religioso, inspirado pelo amor platônico do filósofo por Clotilde.
Todavia, mesmo se o encontro com Clotilde deu à obra do filósofo um novo tom, é certo que Comte, já antes do Curso de filosofia positiva (e principalmente em seu "opúsculo fundamental" de 1822), sempre pensou que a filosofia positivista deveria terminar finalmente em aplicações políticas e na fundação de uma nova religião. Littré podia sem dúvida, em nome de suas próprias concepções, "separar Comte dele mesmo". Mas o historiador, que não deve considerar a obra com um julgamento pessoal, pode considerar-se autorizado a afirmar a unidade essencial e profunda da doutrina de Comte.

Grupo 2: Thayza de Jesus    n° 33
              Mariana Medeiros  n° 20
              Fabiola Diniz          n° 06

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

REALISMO - NATURALISMO / SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX

Estudos Fisiológicos de Claude Bernard

Claude Bernard, fisiologista francês (Saint-Julien, Ródano, 1813- Paris, 1878). O trabalho de Bernard constituiu a fundação da moderna fisiologia experimental. A sua carreira experimental é baseada em duas investigações: por um lado o estudo químico e fisiológico da digestão gástrica e por outro, a secção experimental dos nervos.
Os primeiros trabalhos mais importantes de Claude Bernard foram a fisiologia da digestão, particularmente sobre o papel do pâncreas exócrino, do suco gástrico e dos intestinos. O estudo do metabolismo também foi um dos seus principais campos de pesquisa, tendo Bernard contribuído poderosamente para a compreensão do mecanismo da glicogênese no fígado. Bernard também recebeu crédito por mais duas importantes realizações científicas: a descoberta do fenômeno de vasodilatação e vasoconstricção e seu controle pelos nervos vasomotores, e o estudo do efeito do curare no sistema neuromuscular. Além dessas, Bernard também fez outras contribuições importantes para as neurociências, tais como o estudo de nervos sensoriais, da corda timpânica e do líquido cefalorraquidiano. Dez anos após graduar-se em medicina, ele obteve de forma brilhante o título de doutor em ciências, com seus estudos sobre a fisiologia do fígado.
Claude Bernard foi o responsável por uma descoberta revolucionária quanto ao entendimento dos princípios fundamentais da vida orgânica, o qual continua válido até hoje. É o conceito de homeostase, ou da estabilidade controlada do ambiente interno, composto pelas células e tecidos. Ele propôs que a "fixidez do ambiente interno é a condição para a vida livre", e explicou que:
"O corpo vivo, embora necessite do ambiente que o circunda, é, apesar disso, relativamente independente do mesmo. Esta independência do organismo com relação ao seu ambiente externo deriva do fato de que, nos seres vivos, os tecidos são, de fato, removidos das influências externas diretas, e são protegidos por um verdadeiro ambiente interno, que é constituído, particularmente, pelos fluidos que circulam no corpo.”
Na segunda metade do século, a visão que as células eram os blocos de construção fundamentais da estrutura e função do organismo era relativamente nova, e era proposta por cientistas como o patologista Rudolf Virchow, e os neuroanatomistas Camilo Golgi e Ramon y Cajal. Claude Bernard adicionou a isso o componente do pensamento fisiológico, completando a doutrina celular. As prolíficas investigações experimentais de Claude Bernard também foram responsáveis pela descoberta da correlação entre a atividade nervosa e o controle do meio interno através do metabolismo, da circulação e da respiração, introduzindo, desta forma, o conceito revolucionário (para a época) das alças de controle por retroalimentação, ou de como certos sistemas fisiológicos funcionam como dispositivos homeostáticos. Esse conceito deu origem, cem anos depois à cibernética, ou à ciência dos sistemas de controle.

Filosofia Positivista, de Augusto Comte

Positivismo: (Augusto Comte, 1789-1857) o conhecimento só é válido quando comprovado cientificamente. Evolução do pensamento humano. Tese que acreditava que o homem estava entrando no terceiro ciclo de sua evolução, o ciclo "positivo" da era cientifica.

A filosofia positivista

A filosofia positivista de Comte nega que a explicação dos fenômenos naturais, assim como sociais, provenha de um só princípio. A visão positiva dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos (Deus ou natureza) e pesquisa suas leis, vistas como relações abstratas e constantes entre fenômenos observáveis.
Adotando os critérios histórico e sistemático, outras ciências abstratas antes da Sociologia, segundo Comte, atingiram a positividade: a Matemática, a Astronomia, a Física, a Química e a Biologia. Assim como nessas ciências, em sua nova ciência inicialmente chamada de física social e posteriormente Sociologia, Comte usaria a observação, a experimentação, da comparação e a classificação como métodos - resumidas na filiação histórica - para a compreensão (isto é, para conhecimento) da realidade social. Comte afirmou que os fenômenos sociais podem e devem ser percebidos como os outros fenômenos da natureza, ou seja, como obedecendo a leis gerais; entretanto, sempre insistiu e argumentou que isso não equivale a reduzir os fenômenos sociais a outros fenômenos naturais (isso seria cometer o erro teórico e epistemológico do materialismo): a fundação da Sociologia implica que os fenômenos sociais são um tipo específico de realidade teórica e que devem ser explicados em termos sociais.
Em 1852 Comte instituiu uma sétima ciência, a Moral, cujo âmbito de pesquisa é a constituição psicológica do indivíduo e suas interações sociais.
Pode-se dizer que o conhecimento positivo busca "ver para prever, a fim de prover" - ou seja: conhecer a realidade para saber o que acontecerá a partir de nossas ações, para que o ser humano possa melhorar sua realidade. Dessa forma, a previsão científica caracteriza o pensamento positivo.
O espírito positivo, segundo Comte, tem a ciência como investigação do real. No social e no político, o espírito positivo passaria o poder espiritual para o controle dos "filósofos positivos", cujo poder é, nos termos comtianos, exclusivamente baseado nas opiniões e no aconselhamento, constituindo a sociedade civil e afastando-se a ação política prática desse poder espiritual - o que afasta o risco de tecnocracia (chamada, nos termos comtianos, de "pedantocracia").
O método positivo, em termos gerais, caracteriza-se pela observação. Entretanto, deve-se perceber que cada ciência, ou melhor, cada tipo de fenômeno tem suas particularidades, de modo que o método específico de observação para cada fenômeno será diferente. Além disso, a observação conjuga-se com a imaginação: ambas fazem parte da compreensão da realidade e são igualmente importantes, mas a relação entre ambas muda quando se passa da teologia para a positividade. Assim, para Comte, não é possível fazer ciência (ou arte, ou ações práticas, ou até mesmo amar!) sem a imaginação, isto é, sem uma ativa participação da subjetividade individual e por assim dizer coletiva: o importante é que essa subjetividade seja a todo instante confrontada com a realidade, isto é, com a objetividade.
Dessa forma, para Comte há um método geral para a ciência (observação subordinando a imaginação), mas não um método único para todas as ciências; além disso, a compreensão da realidade lida sempre com uma relação contínua entre o abstrato e o concreto, entre o objetivo e o subjetivo. As conclusões epistemológicas a que Comte chega, segundo ele, só são possíveis com o estudo da Humanidade como um todo, o que implica a fundação da Sociologia, que, para ele, é necessariamente histórica.
Além da realidade, outros princípios caracterizam o Positivismo: o relativismo, o espírito de conjunto (hoje em dia também chamado de "holismo") e a preocupação com o bem público (coletivo e individual). Na verdade, na obra "Apelo aos conservadores", Comte apresenta sete definições para o termo "positivo": real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.
"A gênese do Positivismo ocorreu no século XIX, num momento de transformações sociais e econômicas, políticas e ideológicas, tecnológicas e científicas profundas decorrentes da consolidação do capitalismo, enquanto modo de produção, através da propagação das atividades industriais na Europa e outras regiões do mundo. Portanto, o “século de Comte” e sua amada França mergulharam de corpo e alma, numa “deusa” chamada razão, colocando sua fé numa “Nova Religião”, caracterizada pela junção entre a ciência e a tecnologia, tidas como a panacéia da humanidade, no contexto da expansão, pelo Globo, do Capitalismo Industrial."
 

Evolucionismo, de Charles Darwin

Evolucionismo: (Charles Darwin, 1809-1882) defende a tese de o homem descende dos animais inferiores.
A Teoria da Evolução é fruto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin e pelo naturalista britânico Alfred Russel Wallace.
Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo comparativo entre espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões. Além disso, ele percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e em extinção. A partir daí, concluiu que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico em que fatores de ordem natural seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao mesmo tempo, ele levantou a ideia de que os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver.
Por perceber que se tratava de descobertas polêmicas, e que contrariavam ideias consideradas absolutas, como a de que as espécies eram imutáveis, Darwin teve receio em divulgá-las. Wallace, que admirava de longe o prestígio do famoso naturalista, enviou a ele alguns de seus escritos acerca de ideias que estava desenvolvendo. Surpreendentemente, ambos estavam estudando o mesmo fenômeno - constatação esta que encorajou Darwin a abrir mão de seu segredo e publicar, juntamente com Wallace, suas descobertas, em 1858.

Contando com tais premissas, esta teoria afirma que o homem e o macaco possuem uma mesma ascendência, a partir da qual estas e outras espécies se desenvolveram ao longo do tempo. Contudo, isso não quer dizer, conforme muitos afirmam, que Darwin supôs que o homem é um descendente do macaco. Em sua obra, A Origem das Espécies, ele sugere que o homem e o macaco, em razão de suas semelhanças biológicas, teriam um mesmo ascendente em comum.

A partir dessas afirmações e dispondo de outras áreas da ciência, como a Genética e a Biologia Molecular, vários membros da comunidade científica, ao longo dos anos, se lançaram ao desafio de compreender o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, e o surgimento de novas espécies a partir de outra preexistente.
No dia a dia, costumamos nos referir à expressão "teoria" como sendo algo superficial, simplório, uma especulação. Entretanto, nas investigações científicas, o termo se refere a uma hipótese confirmada por inúmeras experimentações, com alto grau de precisão, durante muito tempo. Assim, estas são dignas de bastante credibilidade.

Teoria Determinista, de Hippolyte Taine

Determinismo: (Hippolyte Taine, 1825-1893) o meio social, a raça e o momento em que vive determinam o comportamento do homem.
"O Método de Taine consistia em fazer história e compreender o homem à luz de três fatores: meio ambiente, raça e momento histórico. Estas teorias foram aplicadas no movimento artístico realista."


Grupo: Caroline T. M. Queiros,  nº 04             Danilo M. Borges,            nº 05             Milaine P. da Silva,           nº 25             Nicholas R. Miranda,       nº 28             Paloma F. Pfaff,                 nº 29 
            Maxímino de S. Santos,  nº 22

TRABALHO DE LITERATURA: REALISMO - NATURALISMO / SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX

Claude Bernard

Mestre da fisiologia

     Claude Bernard tornou-se célebre por suas notáveis descobertas sobre a fisiologia da digestão e por seus trabalhos sobre o sistema nervoso. Demonstrou que a glicose, armazenada no fígado sob a forma de glicogênio, é o verdadeiro combustível queimado pelo oxigênio no organismo. Bernard fez as suas principais investigações muito cedo na sua carreira cientifica, no período entre a sua primeira publicação “Reserches anatomiques et physiologiques sur la corde du tympan” (1843) e a sua tese de doutoramento em ciência (1853). Ele recebeu seu diploma em medicina em 1843 e passou a fazer uma série de importantes descobertas em fisiologia. Em 1846, por meio da realização de experimentos em coelhos e outros animais, Bernard descobriu o papel do pâncreas na digestão. Ele mostrou que o pâncreas secreta um fluido que permite que a gordura para ser digerida. Mais tarde, ele descobriu o papel do fígado na transformação, armazenamento e utilização de açúcar no corpo. Ele também explorou as funções do sistema nervoso autônomo em particular, ele descobriu a função dos nervos vasomotores, que são responsáveis ​​pela regulação da oferta de sangue por constrição ou dilatação dos vasos sanguíneos. Provou ainda que a sede das combustões não é o pulmão, mas os tecidos, e que é o sangue que regula o seu funcionamento.
      Devemos também a Bernard a determinação das propriedades enzimáticas da saliva e do suco gástrico, o estabelecimento da teoria da função glicogênica e a verificação da importância do pâncreas na digestão e absorção das gorduras e o papel do açúcar no organismo humano.
      De igual importância foram os seus estudos sobre o sistema nervoso, particularmente sobre o grande simpático. Bernard pesquisou também a ação de certos tóxicos sobre o sistema nervoso: estudou as reações provocadas pelo curare, pelo óxido de carbono, pela estricnina e pelo ópio. Bernard verificou que o óxido de carbono forma com a hemoglobina uma combinação estável.
      As investigações de Bernard, além de revolucionarem a fisiologia, vieram confirmar que as doenças, de modo geral, nada mais são do que distúrbios e anomalias do funcionamento dos órgãos.
      As obras de Claude Bernard subsistem ainda, apesar de decorridos mais de um século e meio, em razão do extraordinário rigor das suas investigações. Sua figura projeta-se através dos tempos como a de um dos mais notáveis mestres da fisiologia. Bernard baseou toda a sua obra na pesquisa metódica, no exame minucioso e na investigação criteriosa dos fenômenos biológicos.
     Além de seu trabalho na fisiologia experimental, Bernard fez contribuições a outros campos das ciências naturais e experimentais. Mais notavelmente, sua insistência em que um experimento deve ser projetado para provar ou refutar uma hipótese de orientação é uma parte integrante do método científico moderno. Além disso, na tentativa de entender como os sistemas de um organismo manter um estado de equilíbrio, ele foi o primeiro a propor o conceito de que mais tarde se tornou conhecido como homeostase.
     
Por causa de suas muitas descobertas importantes, Bernard se tornou um proeminente cientista durante sua vida. Em 1854 aceitou a cadeira recém criada de fisiologia na Sorbonne. Magendie quando morreu em 1855, Bernard assumiu seu posto no Collège de France, ele ocupou os cargos na Sorbonne eo Collège de France em simultâneo até 1868. Também em 1855, Bernard tornou-se membro da Academia Francesa de Ciências. Após a sua morte em 1878 recebeu um funeral Bernard-o público pela primeira vez um cientista recebeu tal honra na França.

POSITIVISMO
                   Auguste Comte, o fundador do positivismo

     Sistema de positivismo, da filosofia baseada na experiência e conhecimento empírico dos fenômenos naturais, em que a metafísica ea teologia são consideradas como sistemas inadequados e imperfeito do conhecimento.
     
A palavra positivismo foi empregada pela primeira vez pelo filósofo francês Claude Saint-Simon - um dos chamados socialistas românticos - para designar o método exato das ciências e a possibilidade de sua extensão à filosofia, mas algum dos conceitos positivistas pode ser atribuído ao filósofo britânico David Hume, o filósofo francês Duc de Saint-Simon, e do filósofo alemão Immanuel Kant.
      Comte escolheu o positivismo palavra sobre o fundamento de que indicou a "realidade" e "tendência construtiva" que ele alegou para o aspecto teórico da doutrina.
Ele era, em geral, interessado em uma reorganização da vida social para o bem da humanidade através do conhecimento científico, e, portanto, o controle de forças naturais. Os dois componentes principais do positivismo, a filosofia ea política (ou programa de conduta individual e social), foram posteriormente soldadas por Comte em um todo sob a concepção de uma religião, em que a humanidade era o objeto de adoração. Um certo número de discípulos de Comte se recusou, no entanto, a aceitar este desenvolvimento religioso de sua filosofia, porque parecia contradizer a filosofia original positivista. Muitas das doutrinas de Comte foram posteriormente adaptado e desenvolvido pelos ingleses sociais filósofos John Stuart Mill e Herbert Spencer e pelo filósofo austríaco Ernst Mach e físico.

      O positivismo acompanhou e estimulou a organização técnico-industrial da sociedade moderna e fez uma exaltação otimista do industrialismo. Nesse sentido, pode-se compreendê-lo como produto da sociedade técnico-industrial que, ao mesmo tempo, a leva esta mesma sociedade a desenvolver-se e consolidar-se.
      Basicamente, a característica essencial ao positivismo, tal qual o concebeu Comte, é a devoção à ciência, vista como único guia da vida individual e social, única moral e única religião possível. Desse modo, em última análise, o positivismo é compreendido como a "religião da humanidade".

Curso de filosofia positiva
     A partir da ciência - e de uma ciência social ou sociologia, da qual Comte é um fundador -, o filósofo propunha reformular a sociedade para que se obtivesse ordem e progresso. Note-se, porém, que isso implica a criação de uma ciência social, pois só é possível reformular ou transformar aquilo que conhecemos.
      A obra fundamental de Comte é o "Curso de Filosofia Positiva", livro escrito entre 1830 e 1842, a partir de 60 aulas dadas publicamente pelo filósofo, a partir de 1826. É na primeira delas que Comte formulou a "lei dos três estados" da evolução humana:
  • o estado teológico, em que a humanidade vê o mundo e se organiza a partir dos mitos e das crenças religiosas;
  • o estado metafísico, baseado na descrença em um Deus todo-poderoso, mas também em conhecimentos sem fundamentação científica;
  • o estado positivo, marcado pelo triunfo da ciência, que seria capaz de compreender toda e qualquer manifestação natural e humana.
     Passados mais de 150 anos da publicação do "Curso", talvez não fosse necessário dizer que é inerente ao positivismo uma romantização da ciência, romantização esta que atribuiu ao conhecimento científico uma onipotência não comprovada pela realidade. Atualmente, sabe-se que a ciência não só resolve problemas, como também os cria: veja-se como um exemplo a interferência danosa do desenvolvimento industrial no meio ambiente.
     Os positivistas, hoje, que rejeitaram esta chamada escola de Viena, de filosofia, prefiro chamar-se empiristas lógicos, a fim de dissociar-se a ênfase dos pensadores mais cedo na verificação científica. Eles sustentam que o princípio de verificação em si é filosoficamente inverificáveis.

Positivismo no Brasil
     Conhecer o positivismo, contudo, é particularmente importante aos brasileiros, devido à grande influência que esta escola filosófica exerceu no país na virada dos séculos 19 e 20. Se o leitor foi atento, percebeu que o objetivo da filosofia de Comte é a ordem e o progresso, lema inscrito na bandeira brasileira adotada após a proclamação da República.

      As idéias de Comte, em especial através dos pensadores Miguel Lemos (1854-1917), Teixeira Mendes (1855-1927) e do militar Benjamin Constant (1836-1891), se impuseram aos círculos republicanos brasileiros, contribuindo para nortear a nova ordem social republicana, em especial nos governos Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.

 EVOLUCIONISMO
                                             CHARLES DARWIM
     A Teoria da Evolução é fruto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin e pelo naturalista britânico Alfred Russel Wallace. A palavra evoluir vem do latim evolutione, que significa desenvolvimento progressivo, seja de uma idéia, de um acontecimento, de uma ação, etc. Em biologia, evolução se refere a uma teoria que admite a transformação progressiva das espécies.
       Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo comparativo entre espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões. Além disso, ele percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e em extinção. A partir daí, concluiu que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico em que fatores de ordem natural seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao mesmo tempo, ele levantou a ideia de que os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver.
Em 1831, Charles Darwin, que tinha a intenção de se tornar um ministro país, teve a oportunidade de navegar como naturalista do navio a bordo do HMS Beagle em uma viagem de cinco anos cartografia, round-the-world. Durante a viagem, como o navio ancorado ao largo da América do Sul e outras praias distantes, Darwin teve a oportunidade de viajar para o interior e fazer observações do mundo natural. Nas Ilhas Galápagos, ele notou como as espécies nas várias ilhas eram semelhantes, mas distintas uma da outra. Ele também observou fósseis e outras evidências geológicas de grande idade da Terra. Darwin fez as observações em que a viagem parecia sugerir a evolução, ao invés da criação, das muitas formas de vida local.

Em 1837, pouco depois de voltar à Inglaterra, Darwin iniciou um caderno de suas observações e reflexões sobre a evolução. Embora Darwin tinha desenvolvido os componentes principais de sua teoria da evolução pela seleção natural em um trabalho inédito 1842 circulou entre seus amigos, ele não estava disposto a publicar os resultados até que ele pudesse se apresentar como um caso completo possível. Ele trabalhou por quase 20 anos adicionais sobre sua teoria da evolução e sobre o seu principal mecanismo, a seleção natural. Em 1858, ele recebeu uma carta do naturalista britânico Alfred Russel Wallace, um colecionador profissional espécimes da fauna silvestre. Para surpresa de Darwin, Wallace teve independentemente teve a idéia da seleção natural para explicar como as espécies se modificam, adaptando a condições diferentes. Não querendo Darwin a ser injustamente privado de sua participação no crédito para a teoria, alguns dos colegas cientistas Darwin apresentou extratos da obra de Darwin, juntamente com o papel de Wallace em uma reunião da Linnean Society, uma organização científica com sede em Londres, em junho de 1858. Artigo de Wallace estimulou Darwin para concluir seu trabalho e colocá-lo em impressão. Darwin publicou A Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural em 24 de novembro de 1859. Todos os 1.250 exemplares da primeira edição foram vendidos no mesmo dia.
     
O livro de Darwin ea teoria que popularizou-evolução através da seleção natural, desencadeou uma tempestade de controvérsias. Alguns dos protestos veio do clero e outros pensadores religiosos. Outras objeções vieram de cientistas. Muitos cientistas continuam a acreditar em Lamarckismo, a idéia de que seres vivos poderiam conscientemente se esforçam para acumular modificações durante uma vida e poderia passar essas características aos seus descendentes. Outros cientistas opôs-se à qualidade aparentemente aleatório da seleção natural. Se a seleção natural dependia de combinações aleatórias de traços e as variações, os críticos perguntou, como poderia explicar tais estruturas refinado e complexo como o olho humano? Talvez o mais grave uma pergunta para que Wallace e Darwin não tinha resposta em causa a herança de traços. Exatamente como foram traços repassada para os filhos?

Darwinismo
      Baseando-se na seleção natural, Darwin estabeleceu a teoria da evolução, a qual é conhecida como darwinismo.
       A teoria evolucionista de Darwin pode ser descrita da seguinte forma: as espécies de seres vivos se transformam ao longo dos tempos, pois sofrem seleção natural, que prioriza os seres mais adaptados ao ambiente em que vivem, devido a suas características serem adequadas ao meio onde vivem. Assim, a força que gera a transformação das espécies no decorrer do tempo é a seleção natural.
      Se as condições do meio em que vivem se alteram, os indivíduos bem adaptados podem não ser mais os mesmos. Um exemplo clássico é o das mariposas da Inglaterra (Biston betularia). Antes da industrialização, os bosques próximos às cidades eram ambientes claros. Assim as mariposas de tonalidades mais claras confundiam-se com os trocos das árvores, que eram cobertos por líquens. Seus predadores visualizavam melhor as mariposas de tonalidades escura, e as capturavam com maior freqüência.
      Podemos afirmar que, nessa época, as mariposas de coloração mais clara estavam mais adaptadas ao meio ambiente. Por isso, conseguiam se reproduzir com maior freqüência e deixavam mais descendentes que as mariposas de tonalidades escuras. Com a industrialização da Inglaterra, a fuligem passou a cobrir os troncos das árvores em lugar dos liquens. A poluição deixou o ambiente dos bosques mais escuro.
      Dessa forma, as mariposas de colorações mais claras passaram a ser capturada com maior freqüência pelos predadores, já que esses, agora, as enxergavam com maior facilidade. Assim as mariposas mais escuras passaram a ser favorecidas pela nova condição do meio ambiente e as mariposas de tonalidades mais claras, antes bem adaptadas, deixaram de se reproduzir com tanta freqüência e produzir tantos descendentes.
Neodarwinismo
      Na época que Darwin criou a teoria da evolução sua maior dificuldade era explicar de forma satisfatória a origem e a e a transmissão das variações que ocorreriam nas populações das diferentes espécies. Darwin morreu sem conseguir explicar essas variações, pois muitos conhecimentos, como os de mutação, ainda não eram conhecidos.
      O neodarwinismo, ou a teoria sintética da evolução, é o desenvolvimento das idéias de Darwin, o qual se deu a partir das informações conseguidas pela genética, pela sistemática e pela paleontologia para explicar a evolução da vida.


Teoria Determinista
 
Hippolyte Taine
 
Foi um dos expoentes do Positivismo do século XIX, na França. O Método de Taine consistia em fazer história e compreender o homem à luz de três fatores determinantes: meio ambiente, raça e momento histórico. Estas teorias foram aplicadas ao movimento artístico realista. Fora desta abordagem desenvolvida na escola do naturalismo na literatura, no final do século. Em sua História da Literatura Inglês (4 volumes, 1863-1864; traduzido 1871-1872), Taine demonstrou suas teorias através da análise dos fatores físicos e psicológicos responsáveis ​​pelo desenvolvimento da literatura Inglês.

Determinismo é a teoria filosófica de que todo acontecimento (inclusive o mental) é explicado pela determinação, ou seja, por relações de causalidade.
Embora em seu sentido mais vulgar determinismo se refira a uma causalidade reducionista (redução de todos os fenômenos do universo, por exemplo, à mecânica ou à química), causalidade não necessariamente é sinônimo de reducionismo. Há vários tipos de determinismo, cada um definido pelo modo como determinação e causalidade são conceitualizados.

Tipos básicos de determinismo

  • Pré-determinismo: Se, como Laplace, o deísmo e o behaviorismo, supuséssemos que todo efeito já está completamente presente na causa, temos um determinismo mecanicista onde a determinação é colocada no passado, numa cadeia causal totalmente explicada pelas condições iniciais do universo.
  • Pós-determinismo: Se, como na teleologia, supuséssemos que toda causalidade do universo é determinada por alguma finalidade, temos um determinismo mecanicista onde a determinação é posta no futuro pela imaginação de alguma entidade exterior ao universo causal (Deus).
  • Co-determinismo: Se, como na teoria do caos, na teoria da emergência ou no conceito de rizoma, supuséssemos que nem todo efeito está totalmente contido na causa, isto é, que o próprio efeito pode simultaneamente interagir (causalmente) com outros efeitos, podendo inclusive acarretar um nível de realidade diferente do nível das causas anteriores (por exemplo, a interação no nível molecular formando um outro nível de realidade, a vida, ou a interação entre indivíduos formando um outro nível de realidade, a sociedade), temos um determinismo onde a determinação é colocada no presente ou na simultaneidade dos processos.

Determinismo e liberdade

Os críticos do determinismo reivindicam a não-causalidade para justificar o livre-arbítrio e a livre escolha, geralmente atribuindo aos deterministas um mecanicismo ou fatalismo tal como no pré-determinismo e no pós-determinismo citados acima. O que acima de tudo diferencia os deterministas, quaisquer que sejam, de seus críticos é a afirmação destes últimos de que a alma, a vontade, o desejo e a escolha existem num universo à parte, separado do universo causal.
Para os críticos do determinismo, só essa posição dominante e exterior da alma pode explicar a liberdade. No entanto, há quem considere que essa crítica não leva em conta o terceiro exemplo de determinismo (co-determinismo), que reconhece modos de causalidade que engendram vários níveis de realidade (por exemplo, molecular, biológico, psíquico, social, planetário...), cada qual com uma consistência que lhe dá autonomia, jamais cessando, porém, de interagir com os outros níveis.

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